Sinopse: O astronauta Charles "Chuck" Baker pousa no Planeta 51, esperando encontrá-lo desabitado. Qual não é sua surpresa quando se depara com uma evoluída sociedade alienígena que o enxerga como um monstro. Agora Chuck precisa contar com a ajuda do jovem Lem para voltar para casa.
As animações longa-metragem se tornaram um filão muito lucrativo em Hollywood. Tanto que a Academia criou até uma categoria no Oscar apenas para esse tipo de produção. Não à toa produtoras das mais variadas começam a entrar nessa onda. A mais nova é a espanhola Antena 3 Films, que se aliou a também espanhola Ilion, oriunda do meio dos videogames, para produzir este Planeta 51.
Apesar de ser uma estreia no gênero, trata-se de uma produção de primeira linha. Esqueçam os trabalhos ruins que vemos aos montes em DVDs por aí, que só querem pegar a onda dos sucessos. Planeta 51 tem uma animação de qualidade, com um nível técnico que chega a rivalizar com os melhores trabalhos da Pixar, por exemplo.
Mas bom nível técnico não seria nada sem um bom roteiro. Felizmente, o de Planeta 51 é ótimo. Mesmo baseada num conceito batido, o de contato com alienígenas, a história é divertida e subverto os clichês do gênero de maneira genial, sobretudo pelo fato de que os alienígenas do Planeta 51 são viciados em filmes de viajantes interplanetários. Referências cinematográficas, inclusive, é uma grande fonte de risos no filme.
Há espaço para piadas para todas as idades, importante destacar isso para os pais que forem levar os filhos no cinema. O personagem do Capitão Charles "Chuck" Baker é hilário e os amigos nerds de Lem roubam a cena. Outro tipo divertido é a sonda de Chuck que se comporta como um cachorro e é alucinada por pedras.
É preciso destacar a excelente trilha sonora, que representa bem a atmosfera anos 50 que permeia o Planeta 51 e guarda algumas sacadas bem legais.
O ponto negativo fica por conta de que só se verá cópias dubladas no Brasil, e os fãs ficarão sem ouvir o áudio da dublagem original, com atores como Dwayne Johnson, Jessica Biel, Justin Long e Gary Oldman.
0 comentários:
Postar um comentário